Ouço àgua a correr
sinto paz ao meu redor,
verdade é que meu meu viver
se redime ao teu pequeno louvor.
Sinto-me pequena a tua natureza
não sinto que mereço,
mas comigo guardo certeza
que um dia pagarei devido preço.
Errar através do cartaz
e das tuas palavras,
não me faz sentir capaz
de poder mergulhar em tuas àguas.
Sinto a profundidade
deixo-me envolver,
numa certa realidade
que não reduz meu viver.
Vento passa em meu rosto
tranquilidade em meu ser,
a verdade está escrita no mosto
e parte só do teu querer.
Tudo que sinto é misto
faz em mim acreditar,
que em nome de Cristo
me irei "apelidar".
Olhos de Guerra, Lágrimas de Sangue
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Como podera um momento
em que tomei a decisão,
virar um tormento
de pura e integra dedicação.
Como entrego tanto tempo
como não consigo controlar,
e sou levada com o vento
com vontade de expressar.
Perdi tranquilidade
não me consigo focar,
não sei mais qual a verdade
onde terei de caminhar.
O chão não para de mover
não o consigo pisar,
já nele não mereço viver
quanto mais nele me espelhar.
Pedaços pequenos,irremediável
gostava mesmo de entender,
a vida pobre,maleável
em que tornei viver.
Acabou minha segurança
não consigo me manter de pé,
verdade é que minha confiança
se resume a uma pequena estranha fé...
em que tomei a decisão,
virar um tormento
de pura e integra dedicação.
Como entrego tanto tempo
como não consigo controlar,
e sou levada com o vento
com vontade de expressar.
Perdi tranquilidade
não me consigo focar,
não sei mais qual a verdade
onde terei de caminhar.
O chão não para de mover
não o consigo pisar,
já nele não mereço viver
quanto mais nele me espelhar.
Pedaços pequenos,irremediável
gostava mesmo de entender,
a vida pobre,maleável
em que tornei viver.
Acabou minha segurança
não consigo me manter de pé,
verdade é que minha confiança
se resume a uma pequena estranha fé...
Como se compõe a música
como se desfaz um verso,
verdade é que em ti
me descubro e me perco.
Fica tão vaga a melodia
falta a chave de um refrão,
e tudo que eu queria
era lhe dar uma expressão.
Como a tornar especial
se não sei que escrever,
como pode ser tão musical
se me falta essência no escrever.
Falta-me veia de flexão
com qual me quiz compor,
deixando pingo de coração
ali no verso com rubor.
Verdade é que a ferida
sangrava,escorria,
faltava-me a conseguir tratar
mas verdade é que doía
até num simples respirar.
Como pode bater tão fundo
um mero refrão,
abalando míseria de um mundo
fragmentado desta anunciação...
como se desfaz um verso,
verdade é que em ti
me descubro e me perco.
Fica tão vaga a melodia
falta a chave de um refrão,
e tudo que eu queria
era lhe dar uma expressão.
Como a tornar especial
se não sei que escrever,
como pode ser tão musical
se me falta essência no escrever.
Falta-me veia de flexão
com qual me quiz compor,
deixando pingo de coração
ali no verso com rubor.
Verdade é que a ferida
sangrava,escorria,
faltava-me a conseguir tratar
mas verdade é que doía
até num simples respirar.
Como pode bater tão fundo
um mero refrão,
abalando míseria de um mundo
fragmentado desta anunciação...
De repente chorei
perdi o meu farol,
e naquele momento acreditei
que tinha perdido o Sol.
Pensava-me iluminada
protegida por ti,
mas a verdade estava escrita na água
e magoou quando descobri.
Afinal não tinha história
tu nem sequer exististe,
foste golpe da memória
na qual me vi e me feris-te.
Não passou de uma curta metragem
de um veneno do desejo,
continuo animal selvagem
na medida do reflexo em que me vejo.
Até o ar sufoca
tira-me vida cá dentro,
verdade é que me sinto morta
de corpo e de pensamento.
perdi o meu farol,
e naquele momento acreditei
que tinha perdido o Sol.
Pensava-me iluminada
protegida por ti,
mas a verdade estava escrita na água
e magoou quando descobri.
Afinal não tinha história
tu nem sequer exististe,
foste golpe da memória
na qual me vi e me feris-te.
Não passou de uma curta metragem
de um veneno do desejo,
continuo animal selvagem
na medida do reflexo em que me vejo.
Até o ar sufoca
tira-me vida cá dentro,
verdade é que me sinto morta
de corpo e de pensamento.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Se eu pudesse voar
gostava de te conhecer,
o arco-íris para além do mar
onde diz-se a felicidade viver.
Depois de pontapés,
desprezo e insignificância,
porque no fundo das rés
é vista a longa distância.
É pura ingratidão
e à grandes patadas na vida,
que marcam um pobre coração
daquela que foi a querida.
No fundo da fotografia
onde sabia eu andar,
e quando eu sorria
era do saber onde caminhar.
Sinto os pés enlameados
sem saírem do chão,
aparecem nele pegadas
devido à ferida do coração.
Sei que lá chegarei
porque todos merecemos felicidade,
mas se primeiro morrerei
não irei descobrir a verdade.
Mas através do azul do céu
quem me pudera dar,
devolvendo o que já foi meu
mesmo que seja apenas a sonhar.
gostava de te conhecer,
o arco-íris para além do mar
onde diz-se a felicidade viver.
Depois de pontapés,
desprezo e insignificância,
porque no fundo das rés
é vista a longa distância.
É pura ingratidão
e à grandes patadas na vida,
que marcam um pobre coração
daquela que foi a querida.
No fundo da fotografia
onde sabia eu andar,
e quando eu sorria
era do saber onde caminhar.
Sinto os pés enlameados
sem saírem do chão,
aparecem nele pegadas
devido à ferida do coração.
Sei que lá chegarei
porque todos merecemos felicidade,
mas se primeiro morrerei
não irei descobrir a verdade.
Mas através do azul do céu
quem me pudera dar,
devolvendo o que já foi meu
mesmo que seja apenas a sonhar.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
O tempo esvai nos olhos azuis
sei que quebrado sem conserto,
a verdade é que me sinto inaltecida
e em ti me sinto e me perco.
Ninguem perguntou
Nem soube sequer manifestar,
Alí quieto ficou
Sem saber oque falar...
Verdade que meu corpo tremia
Não conseguia me controlar,
Eu era simplesmente esguia
Se um mero palpitar.
E toda aquela situação
e pleno embaraço
reduziu meu coração
a um pequeno mero traço.
Débora Silva
sei que quebrado sem conserto,
a verdade é que me sinto inaltecida
e em ti me sinto e me perco.
Ninguem perguntou
Nem soube sequer manifestar,
Alí quieto ficou
Sem saber oque falar...
Verdade que meu corpo tremia
Não conseguia me controlar,
Eu era simplesmente esguia
Se um mero palpitar.
E toda aquela situação
e pleno embaraço
reduziu meu coração
a um pequeno mero traço.
Débora Silva
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